segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Espiritualidade e Serviço marcam o 8º ComVocação

Equipe ECC com D. Ercílio e Pe. Henrique
Na missa de abertura, a espiritualidade litúrgica emocionou os presentes. Nas missas durante o evento, a Capela, que este ano ficou no estacionamento do Ginásio, estavam todas lotadas. A fila de confissão estava enorme, mas poucos desistiram ao ver o tamanho da fila: o povo buscava ansioso a presença do perdão e da misericórdia de Deus.

A apresentação do evento este ano ficou a cargo do Ailton e do Pe. Emerson, ordenado na edição passada do ComVocação. Com oração e muita música nos intervalos entre shows, a presença de Deus se manifestou em todos os momentos.

O serviço se mostrou presente com mais de 1.000 voluntários para o acontecimento deste evento, em todas as atividades, desde barracas de comida, até a organização. E nós do ECC da Paróquia São José, não podíamos ficar de fora, estivemos presentes colaborando com a equipe da acolhida.

Na feira vocacional foi marcante a presença da Diocese mostrando sua história, de várias congregações religiosas e do Seminário São José. Na capela, as missas  – todas lotadas – transbordaram a espiritualidade litúrgica: Jesus Cristo está vivo e ele é proclamado pela força do Espírito Santo a todos os cantos da nossa diocese.  

Jesus Eucarístico foi glorificado na Adoração ao Santíssimo: o povo de Deus respondeu com emoção, respeito e adoração.

Por Carol Gonzaga com Rosemeire Sousa

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CONVITE:


É o MAIOR EVENTO  anual realizado pela Igreja Católica de Osasco em prol das vocações sacerdotais da Diocese de Osasco.

Garante público estimado de 20 mil pessoas, atraindo católicos vindos dos doze municípios de nossas diocese: Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, Cotia, Vargem Grande Paulista, Ibiúna, São Roque, Araçariguama, Mairinque e Alumínio.

No 8o. ComVocação, você terá muitas razões para celebrar esse dia, confira:
Presenças confirmadas:
- Pe. Fábio de Melo
- Cantores de Deus
-Banda Arkanjos
- Ministério de Adoração e Vida
- DJs Projeto comVocação Vibe

Muitas atrações e novidades acontecem simultanemaente como Jornada da Juventude, a famosa Feira vocacional com stands de congregações e livrarias com matériais católicos; o Espaço Criança com atividades e muita diversão; na Praça de Alimentação, muitas opções para agradar a qualquer paladar durante o evento, na Capela, Missas a cada uma hora e meia e Confissões. 

E nós da família ECC, também estaremos presente neste dia.

Venha e marque presença. Participe conosco! 


Entrada: Um kilo de alimento não perecível.

Atenção: 8o. ComVocação será em Barueri no dia 21 de agosto e no mesmo local, do ano passado, com mega-infraestrutura em todas as áreas.

Endereço: 
Ginásio José Corrêa
Av. Guilherme P. Guglielmo, 1000 - Centro
Saida 26A da Castelo Branco
Barueri - São Paulo

domingo, 14 de agosto de 2011

Deus é Pai...

Quando o sol ainda não havia cessado seu brilho.
Quando a tarde engolia aos poucos
As cores do dia e despejava sobre a terra
Os primeiros retalhos de sombra
Eu vi que Deus veio assentar-se
Perto do fogão de lenha da minha casa
Chegou sem alarde, retirou o chapéu da cabeça
E buscou um copo de água no pote de barro
Que ficava num lugar de sombra constante
Ele tinha feições de homem feliz, realizado
Parecia imerso na alegria que é própria
De quem cumpriu a sina do dia e que agora
recolhe a alegria cotidiana que lhe cabe.
Eu o olhava e pensava:
Como é bom ter Deus dentro de casa!
Como é bom viver essa hora da vida
Em que tenho direito de ter um Deus só pra mim.
Cair nos seus braços, bagunçar-lhe os cabelos
Puxar a caneta do seu bolso
E pedir que ele desenhasse um relógio
Bem bonito no meu braço
Mas aquele homem não era Deus,
Aquele homem era meu pai
E foi assim que descobri
Que meu pai com seu jeito finito de ser Deus
Revela-me Deus com seu
Jeito infinito de ser homem.

Composição: Pe. Fábio de Melo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Casais que não conseguem ter filho


O que a Igreja ensina nesses casos


Muitos casais, infelizmente, não conseguem ter filhos por alguma causa de infertilidade do marido ou da esposa. Sabemos que é grande esse sofrimento:
“Que me darás?”, pergunta Abrão a Deus. “Continuo sem filho…” (cf. Gn 15,2). “Faze-me ter filhos também, ou eu morro”, disse Raquel a seu marido Jacó (cf. Gn 30,1).
Mas esses casais não devem desanimar; a Igreja recomenda que valorizem o seu matrimônio. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) lhes ensina:
“Os esposos a quem Deus não concedeu ter filhos podem, no entanto, ter uma vida conjugal cheia de sentido, humana e cristãmente. Seu Matrimônio pode irradiar uma fecundidade de caridade, acolhimento e sacrifício” (CIC § 1654).
Esses casais podem e devem buscar os legítimos recursos da medicina para conseguir os filhos desejados. A Igreja ensina que:
“As pesquisas que visam a diminuir a esterilidade humana devem ser estimuladas, sob a condição de serem colocadas ‘a serviço da pessoa humana, de seus direitos inalienáveis, de seu bem verdadeiro e integral, de acordo com o projeto e a vontade de Deus’” (Instrução Donum vitae, CDF, intr. 2).
A Igreja não aceita a inseminação artificial, nem homóloga nem heteróloga. E ela expõe as razões disso:
“As técnicas que provocam uma dissociação do parentesco, pela intervenção de uma pessoa estranha ao casal (doação de esperma ou de óvulo, empréstimo de útero), são gravemente desonestas. Estas técnicas (inseminação e fecundação artificiais heterólogas) lesam o direito da criança de nascer de um pai e uma mãe conhecidos dela e ligados entre si pelo casamento. Elas traem “o direito exclusivo de se tornar pai e mãe somente um por meio do outro” (CIC § 2376).
“Praticadas entre o casal, estas técnicas (inseminação e fecundação artificiais homólogas) são talvez menos claras a um juízo imediato, mas continuam moralmente inaceitáveis. Dissociam o ato sexual do ato procriador. O ato fundante da existência dos filhos já não é um ato pelo qual duas pessoas se doam uma à outra, mas um ato que remete a vida e a identidade do embrião para o poder dos médicos e biólogos, e instaura um domínio da técnica sobre a origem e a destinação da pessoa humana. Tal relação de dominação é por si contrária à dignidade e à igualdade que devem ser comuns aos pais e aos filhos”. “A procriação é moralmente privada de sua perfeição própria quando não é querida como o fruto do ato conjugal, isto é, do gesto específico da união dos esposos… Somente o respeito ao vínculo que existe entre os significados do ato conjugal e o respeito pela unidade do ser humano permite uma procriação de acordo com a dignidade da pessoa” (§2377).
A Igreja aproveita esse assunto, para nos lembrar que ninguém tem o direito a um filho.
“O filho não é algo devido, mas um dom. O “dom mais excelente do matrimônio” e uma pessoa humana. O filho não pode ser considerado corno objeto de propriedade, a que conduziria o reconhecimento de um pretenso “direito ao filho”. Nesse campo, somente o filho possui verdadeiros direitos: o “de ser o fruto do ato específico do amor conjugal de seus pais, e também o direito de ser respeitado como pessoa desde o momento de sua concepção” (CIC § 2378).
Por fim, a Igreja recomenda aos casais inférteis unirem o seu sofrimento, corajosamente, à cruz de Cristo.
“O Evangelho mostra que a esterilidade física não é um mal absoluto. Os esposos que, depois de terem esgotado os recursos legítimos da medicina, sofrerem de infertilidade unir-se-ão à Cruz do Senhor, fonte de toda fecundidade espiritual. Podem mostrar sua generosidade adotando crianças desamparadas ou prestando relevantes serviços em favor do próximo” (CIC § 2379).
Nossa fé nos ensina que só os egoístas desperdiçam a vida; portanto, mesmo que os casais inférteis não possam ter seus filhos naturais, poderão ter seus filhos “do coração”; que não deixam de ser menos filhos. Quantos filhos adotados dão mais alegria a seus pais que os filhos naturais! Jesus não teve um pai natural na terra; mas teve um grande pai adotivo: São
José.
Prof. Felipe Aquino