segunda-feira, 28 de novembro de 2011

No Advento recordamos que nossa vida se orienta ao rosto de Deus, afirma o Papa

No Advento recordamos que nossa vida se orienta ao rosto de Deus, afirma o Papa


Vaticano, 27 Nov. 11 / 02:03 pm (ACI)


Em sua meditação prévia à oração do Angelus dominical, o Papa Bento XVI recordou que hoje –com o início do Advento- começa um novo Ano Litúrgico para a Igreja e pediu aos fiéis que esperem o nascimento de Cristo com a certeza de que toda a vida se orienta ao encontro com Deus.

“Hoje, iniciamos com toda a Igreja o novo Ano Litúrgico: um novo caminho de fé, a se viver unidos nas comunidades cristãs, mas também, como sempre, a se percorrer no interior da história do mundo, para abri-la ao mistério de Deus, à salvação que vem do seu amor. O Ano Litúrgico inicia com o Tempo do Advento: tempo estupendo em que se desperta nos corações a expectativa do retorno de Cristo e a memória da sua primeira vinda, quando se despojou da sua glória divina para assumir a nossa carne mortal”, afirmou o Papa em sua alocução deste domingo.

Do mesmo modo, o Santo Padre refletiu sobre o Evangelho de hoje. “‘"Vigiai!". Esse é o apelo de Jesus no Evangelho de hoje. Dirige-o não somente aos seus discípulos, mas a todos: "Vigiai!" (Mc 13,37). É um apelo salutar a recordar-nos que a vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um "além", como uma muda que brota da terra e abre-se para o céu. Uma muda pensante, o homem, dotada de liberdade e responsabilidade, pelo que cada um de nós será chamado a dar conta de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades: se as reteve para si ou as fez desfrutar para o bem dos irmãos”.

“Também Isaías, o profeta do Advento, nos faz refletir hoje com uma oração sincera, destinada a Deus em nome do povo. Ele reconhece as faltas do seu povo e, em certo ponto, diz: "Não há ninguém para invocar vosso nome, para recuperar-se e a vós se afeiçoar, porque nos escondeis a vossa Face, e nos deixais ir a nossos pecados" (Is 64,6)”.

“Como não se sentir atingido por essa descrição? Parece refletir certos panoramas do mundo pós-moderno: as cidades onde a vida torna-se anônima e horizontal, onde Deus parece ausente e o homem o único patrão, como se fosse ele o artífice e o regente de tudo: as construções, o trabalho, a economia, os transportes, as ciências, a técnica, tudo parece depender somente do homem. E, às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, devido ao que nós pensamos que Deus tenha como que se retirado, tenha nos, por assim dizer, abandonado a nós mesmos”, afirmou.

O Papa recordou que “Na realidade, o verdadeiro "patrão" do mundo não é o homem, mas Deus. O Evangelho diz: "Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo" (Mc 13,35-36). O Tempo do Advento vem a cada ano recordar-nos isso, para que a nossa vida reencontre a sua justa orientação, em direção ao rosto de Deus. O rosto não de um "patrão", mas de um Pai e de um Amigo”.

“Com a Virgem Maria, que nos guia no caminho do Advento, façamos nossas as palavras do profeta. "Senhor, vós sois nosso pai; nós somos a argila da qual sois o oleiro: todos nós fomos modelados por vossas mãos"”, conclui o Papa.

Ao final do Angelus, o Papa dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa saudando com particular afeto aqueles peregrinos vindos de Lisboa e de Setúbal. 

“O tempo do Advento convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria. E que Deus vos abençoe!”, desejou o Pontífice.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bote Fé: Cruz e ícone das JMJ chegam a São Paulo neste domingo com reunião de católicos

Cerca de 80 mil fiéis católicos estarão reunidos em São Paulo no Campo de Marte neste domingo, 18, para o Bote Fé, o primeiro evento preparatório para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio de Janeiro em 2013. O Bote Fé marca a chegada ao Brasil da Cruz dos Jovens (também conhecida como Cruz da Jornada Mundial da Juventude) e do Ícone de Nossa Senhora.

Segundo assinala a nota da Rádio Vaticano, estes são os símbolos do maior evento mundial da juventude católica enviados com antecedência pelo Vaticano ao país que receberá o encontro.

O Bote Fé é promovido pela Arquidiocese de São Paulo e a CNBB (Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil) e contará com a presença de 50 bispos brasileiros.

A cerimônia no Campo de Marte terá início às 9h, com a presença do Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, do Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, e do Assessor do setor Juventude da CNBB, Pe. Carlos Sávio. O Bote Fé se estenderá até as 21h, com testemunhos de jovens que já participaram de outras JMJ, espetáculo teatral, lançamento oficial do site JMJ Rio 2013 e das redes sociais ligadas a este, além de shows com cantores católicos de todo o país.

Os símbolos da JMJ sairão do Colégio Liceu Coração de Jesus em carro aberto do Corpo de Bombeiros, entre 14h30 e 15h, e entrarão no Campo de Marte às 16h, durante a procissão inicial da Santa 
Missa, momento em que também entrarão no Campo de Marte as bandeiras de todos os estados.

A Cruz e o Ícone vão percorrer 275 dioceses no Brasil até a vinda do 
Papa Bento XVI, em julho de 2013, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Os símbolos da Jornada devem passar por todos os 17 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Estão também previstas 19 grandes festas nas capitais brasileiras, todas com o nome "Bote Fé".

Em dezembro de 2012, a Cruz e o Ícone deixam o Brasil e visitam Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina; retornam em janeiro de 2013 para o Sul do Brasil. A etapa final acontecerá no Sul de Minas, no Vale do Paraíba (SP) e, finalmente, no Estado do Rio de Janeiro, onde chegam em abril de 2013.

O Sistema Canção Nova transmitirá o Bote Fé através da TV, Rádio, Facebook, WebTV e Portal Canção Nova durante todo o domingo, até às 21h.

Os missionários da Canção Nova vão se encarregar da animação nos períodos da tarde e noite. Dunga, Eliana Ribeiro, Adriano Gonçalves, Ricardo Sá e Ministério de Música Amor de Adoração irão preparar o público para o ponto alto do encontro: a chegada da Cruz dos Jovens ou Cruz da Jornada com 3,8 metros e o ícone de Nossa Senhora.

Entre os jovens que estarão no Campo de Marte para receber a cruz e o ícone, a missionária da Canção Nova, Fernanda Soares, representará as Novas Comunidades da 
Igreja.

Abaixo segue a programação completa do evento:

- 9h: Acolhida do público e das caravanas. Apresentadores: Leoni e Cidinha (Rádio 9 de julho). Shows: Zé Vicente, Pe. Joãozinho e Cantores de Deus

- 9h45: Abertura oficial (Leoni e Cidinha)

- 10h: Discursos de: Dom Odilo, Dom Eduardo e Pe. Sávio

- 10h30: Apresentadores: Leoni e Cidinha. Shows: Pe. Fábio de Melo, Pe. Hevaldo Trevisan, Pe. Hirala, Pe. Reginaldo Manzoti, Frei Rinaldo e Pe. Juarez de Castro

- 12h - Apresentadores: Diego Fernandes e Netinho. 
Imagens das jornadas da juventude, testemunhos de 2 jovens. Shows de: Olivia Ferreira, Márcio Pacheco e Banda Dom

- 13h15 - Apresentação da Cristo Dance (Dança)

- 13h35 - Apresentação "DDD"

- 13h45 - Apresentadores: Adriano (CN) e Fernanda (CN). CLIP da JMJ em Madri (5 minutos). Dois testemunhos (pessoas que já participara de JMJ). Shows de: Adriana, Eugênio Jorge, particiapação: Dunga e Eliana Ribeiro

- HINO OFICIAL DA PEREGRINAÇÃO DA CRUZ: com Dunga, Eliana Ribeiro, Eugênio e Adriana e após o início da música, entram no palco todos os cantores ;

* A Cruz sairá em carro aberto do Corpo de Bombeiros, entre 14h30 e 15h, do Colégio Liceu Coração de Jesus.

- 15h20: Encerramento da parte do Adriano e Fernanda. Apresentação do Grupo OPA (
terço recitado de forma teatral)

- 16h: Santa Missa

- 18h: Encerramento da Missa

- 18h15: Lançamento oficial da JMJ2013 (Dom Orani), do Site e Redes Sociais. Testemunhos de 2 jovens.

- 18h45: Apresentadores: Gil (CN) e Emanuel (CN). Shows: Canção Nova: Dunga, Eliana Ribeiro, Ricardo Sá e Amor e Adoração

- 21h: Encerramento

Mês da Bíblia...

40 anos do Mês da Bíblia no Brasil

Inicia-se o mês de Setembro, um mês carregado da alegria da primavera e como centro das atenções, nas comunidades, a Bíblia.
A Bíblia é o livro nosso de todo dia. Uma das marcas mais significativas das nossas comunidades, tem sido a recuperação da Bíblia como o livro da caminhada. São inúmeras as iniciativas para que a Palavra seja conhecida. Mesmo assim, é importante dedicar o mês de setembro, para intensificar o estudo e a celebração da Palavra de Deus, da Escritura Sagrada. É como se a primavera aflorasse os corações daquelas e daqueles que amam a Bíblia.
O mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião dos 50 anos da Arquidiocese de Belo Horizonte, juntamente com o Serviço de Animação Bíblica/Paulinas (SAB/Paulinas), sendo posteriormente assumido como um projeto de Evangelização, pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), abrangendo o âmbito nacional e também outros países da América Latina.
Cada ano é escolhido para o aprofundamento, um tema ou um livro Bíblico, tendo presente a Campanha da Fraternidade ou algum evento relevante para a caminhada da Igreja. 

Neste ano de 2011, a proposta é o estudo de alguns capítulos do Êxodo, a saber, Ex 15,22-18,27, tendo presente o Itinerário da Missão Continental, nessa caminhada de seguimento como discípulos (as) e missionários (as) e o aprofundamento sobre a Iniciação à Vida Cristã. O tema é: Travessia: passo a passo, o caminho se faz e o lema é: Aproximai-vos da presença do Senhor – Ex 16,9.
O Êxodo é um dos eventos fundantes de Israel e fundamental para a fé bíblica. É um acontecimento que perpassa a Bíblia e que nos indica, a cada momento, a ação libertadora de Deus, em favor do seu povo e a certeza de sua presença constante, nos inúmeros êxodos da nossa vida. Portanto, estudá-lo é retornar às nossas origens, é reafirmar em nosso interior a fé num Deus que conhece e escuta o clamor do povo, vê sua aflição e desce para libertá-lo.
Esperamos que você, sua família e a comunidade possam percorrer essa aventura e continuar abraçando, com maior garra, esse processo de adesão ao projeto de Deus-Trindade. E assim, enfrentar criativamente os desafios e, com generosidade e perseverança, ser sementes proféticas de transformação.

Mês da Bíblia 2011
A proposta do mês da Bíblia, para este ano, é o estudo e aprofundamento dos seguintes capítulos do livro do Êxodo: 15,22–18,27. O tema é: Travessia: passo-a-passo o caminho se faz. E o lema: Aproximai-vos da presença do Senhor – Ex 16,9). Tal proposta tem o objetivo de fazer uma ligação entre estes capítulos e o estudo da iniciação cristã, por isso, iremos relacioná-los com passagens que abordam o mesmo tema no Novo Testamento.
O grupo Shemá, do Serviço de Animação Bíblica, SAB, apresenta um subsídio de estudo e aprofundamento destes capítulos, que servirão aos círculos bíblicos, às pastorais e a todos os que se interessarem pelo estudo do tema.
O livro do Êxodo celebra a fé e manifesta a intervenção de Deus, nos acontecimentos humanos. Esta fé nasceu de um acontecimento histórico, em que Deus e o povo se uniram para a conquista da liberdade. Só se entende a fé de Israel a partir deste acontecimento. Deus escuta o clamor do seu povo, escravo e oprimido no Egito, e une-se a ele num ato de libertação, a fim de que o povo possa sair da terra da opressão e conquiste uma terra onde possa viver em liberdade e encontrar a vida.
A travessia do Mar dos Juncos foi a passagem da escravidão, para a liberdade (Ex 14-15). O hino de Ex 15 celebra a presença do Deus libertador, conduzindo e protegendo seu povo.
Após a travessia do mar, durante o longo caminho pelo deserto rumo à terra prometida, os hebreus se depararam com as dificuldades que surgem, durante a passagem da escravidão para a liberdade. Há dificuldades externas e internas, como a escassez de alimentos e a falta de água potável, além de conflitos e perigos por parte dos inimigos.
O povo enfrenta a dificuldade de ser livre e olha para trás, desejando voltar para sua condição de escravo, por medo de enfrentar os novos desafios que a liberdade traz. A escravidão não implica perigos, desde que haja subserviência e obediência cega. A liberdade, por sua vez, implica responsabilidades e riscos. É necessário construir o seu próprio projeto e, para isso, é preciso acreditar em si.
Diante do novo, surge a saudade do antigo, não por ser melhor a condição de antes, mas por ser conhecida. Durante o longo trajeto pelo deserto, o povo é chamado a construir uma sociedade em que não há acúmulo, opressão ou desigualdade, pois cada um recebe exatamente o que necessita para viver (maná), aprende a confiar na fidelidade de Deus e é chamado a obedecer a seus mandamentos.
O Subsídio está dividido em quatro temas, preparados para o estudo e aprofundamento destes capítulos, além de uma celebração final para a conclusão dos encontros.
No primeiro tema, o texto abordará Ex 15, 22-27, relato em que o povo é conduzido por Moisés pelo deserto e passa provações, como a falta de água. A água encontrada era amarga e, portanto, imprópria para o consumo. O povo queixa-se (15,24) ao não encontrar, no deserto, condições de sobrevivência. Moisés intercede a Deus e este o atende, tornando as águas doces. O povo é convocado a escutar a voz de Deus e seguir seus mandamentos (15,26).
Ao relacionar com o estudo sobre a iniciação cristã, podemos coligá-lo com Lc 10, 25-28.
No segundo tema, Ex 16, 1-35, devido a falta de alimento o povo murmura contra Moisés e Aarão (16, 2-3) e mostra-se arrependido por ter deixado a “fartura” do Egito. Então, o Senhor intervém e envia o maná que deverá ser recolhido a cada dia e servirá de alimento para o povo, durante a longa marcha pelo deserto. O maná no deserto prefigura o verdadeiro Pão do Céu, Jesus, conforme afirma João em seu evangelho (Jo 6). O povo aprende a partilhar e a observar o sábado.
No terceiro tema, Ex 17, 1-7, o povo põe em dúvida a assistência divina, devido novamente a escassez de água e mais uma vez murmura, ante os problemas que surgem durante a sua trajetória pelo deserto. O contexto é tenso, há brigas e discussões. Moisés intercede pelo povo e invoca misericórdia. Deus mostra-se fiel e novamente concede ao povo, aquilo que lhe foi pedido. Da rocha brota água que sacia a sede.
Em 1Cor 10, 1-13, Paulo afirma que Jesus é a rocha da qual brotou água. Esses episódios nos remetem ao sacramento do Batismo e da Eucaristia.
No quarto tema, Ex 18, 13- 27, reflete-se sobre a autoridade: comunhão e participação. Diante da missão dada por Deus a Moisés, ele seguiu o conselho do seu sogro e saiu em busca de colaboradores. Este texto dá uma grande lição de comunhão e participação com aqueles que, unidos por uma mesma causa, põe suas forças a serviço e dá a sua contribuição. É preciso saber compartilhar, delegar e confiar. Essas são as bases de um governo sábio. Este texto faz um paralelo com Mc 10, 41-45 no qual Jesus denuncia o poder que tiraniza e oprime.
Na celebração final, aprofundaremos Ex 18, 1-12. Aqui são partilhadas as maravilhas da ação de Deus na vida do povo; as dificuldades encontradas no percurso de libertação e o modo como o Senhor manifestou seu amor e misericórdia. É o momento de louvar e bendizer a Deus por tudo o que ele fez por Israel (18,10) e continua realizando em nosso meio.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Espiritualidade e Serviço marcam o 8º ComVocação

Equipe ECC com D. Ercílio e Pe. Henrique
Na missa de abertura, a espiritualidade litúrgica emocionou os presentes. Nas missas durante o evento, a Capela, que este ano ficou no estacionamento do Ginásio, estavam todas lotadas. A fila de confissão estava enorme, mas poucos desistiram ao ver o tamanho da fila: o povo buscava ansioso a presença do perdão e da misericórdia de Deus.

A apresentação do evento este ano ficou a cargo do Ailton e do Pe. Emerson, ordenado na edição passada do ComVocação. Com oração e muita música nos intervalos entre shows, a presença de Deus se manifestou em todos os momentos.

O serviço se mostrou presente com mais de 1.000 voluntários para o acontecimento deste evento, em todas as atividades, desde barracas de comida, até a organização. E nós do ECC da Paróquia São José, não podíamos ficar de fora, estivemos presentes colaborando com a equipe da acolhida.

Na feira vocacional foi marcante a presença da Diocese mostrando sua história, de várias congregações religiosas e do Seminário São José. Na capela, as missas  – todas lotadas – transbordaram a espiritualidade litúrgica: Jesus Cristo está vivo e ele é proclamado pela força do Espírito Santo a todos os cantos da nossa diocese.  

Jesus Eucarístico foi glorificado na Adoração ao Santíssimo: o povo de Deus respondeu com emoção, respeito e adoração.

Por Carol Gonzaga com Rosemeire Sousa

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CONVITE:


É o MAIOR EVENTO  anual realizado pela Igreja Católica de Osasco em prol das vocações sacerdotais da Diocese de Osasco.

Garante público estimado de 20 mil pessoas, atraindo católicos vindos dos doze municípios de nossas diocese: Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, Cotia, Vargem Grande Paulista, Ibiúna, São Roque, Araçariguama, Mairinque e Alumínio.

No 8o. ComVocação, você terá muitas razões para celebrar esse dia, confira:
Presenças confirmadas:
- Pe. Fábio de Melo
- Cantores de Deus
-Banda Arkanjos
- Ministério de Adoração e Vida
- DJs Projeto comVocação Vibe

Muitas atrações e novidades acontecem simultanemaente como Jornada da Juventude, a famosa Feira vocacional com stands de congregações e livrarias com matériais católicos; o Espaço Criança com atividades e muita diversão; na Praça de Alimentação, muitas opções para agradar a qualquer paladar durante o evento, na Capela, Missas a cada uma hora e meia e Confissões. 

E nós da família ECC, também estaremos presente neste dia.

Venha e marque presença. Participe conosco! 


Entrada: Um kilo de alimento não perecível.

Atenção: 8o. ComVocação será em Barueri no dia 21 de agosto e no mesmo local, do ano passado, com mega-infraestrutura em todas as áreas.

Endereço: 
Ginásio José Corrêa
Av. Guilherme P. Guglielmo, 1000 - Centro
Saida 26A da Castelo Branco
Barueri - São Paulo

domingo, 14 de agosto de 2011

Deus é Pai...

Quando o sol ainda não havia cessado seu brilho.
Quando a tarde engolia aos poucos
As cores do dia e despejava sobre a terra
Os primeiros retalhos de sombra
Eu vi que Deus veio assentar-se
Perto do fogão de lenha da minha casa
Chegou sem alarde, retirou o chapéu da cabeça
E buscou um copo de água no pote de barro
Que ficava num lugar de sombra constante
Ele tinha feições de homem feliz, realizado
Parecia imerso na alegria que é própria
De quem cumpriu a sina do dia e que agora
recolhe a alegria cotidiana que lhe cabe.
Eu o olhava e pensava:
Como é bom ter Deus dentro de casa!
Como é bom viver essa hora da vida
Em que tenho direito de ter um Deus só pra mim.
Cair nos seus braços, bagunçar-lhe os cabelos
Puxar a caneta do seu bolso
E pedir que ele desenhasse um relógio
Bem bonito no meu braço
Mas aquele homem não era Deus,
Aquele homem era meu pai
E foi assim que descobri
Que meu pai com seu jeito finito de ser Deus
Revela-me Deus com seu
Jeito infinito de ser homem.

Composição: Pe. Fábio de Melo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Casais que não conseguem ter filho


O que a Igreja ensina nesses casos


Muitos casais, infelizmente, não conseguem ter filhos por alguma causa de infertilidade do marido ou da esposa. Sabemos que é grande esse sofrimento:
“Que me darás?”, pergunta Abrão a Deus. “Continuo sem filho…” (cf. Gn 15,2). “Faze-me ter filhos também, ou eu morro”, disse Raquel a seu marido Jacó (cf. Gn 30,1).
Mas esses casais não devem desanimar; a Igreja recomenda que valorizem o seu matrimônio. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) lhes ensina:
“Os esposos a quem Deus não concedeu ter filhos podem, no entanto, ter uma vida conjugal cheia de sentido, humana e cristãmente. Seu Matrimônio pode irradiar uma fecundidade de caridade, acolhimento e sacrifício” (CIC § 1654).
Esses casais podem e devem buscar os legítimos recursos da medicina para conseguir os filhos desejados. A Igreja ensina que:
“As pesquisas que visam a diminuir a esterilidade humana devem ser estimuladas, sob a condição de serem colocadas ‘a serviço da pessoa humana, de seus direitos inalienáveis, de seu bem verdadeiro e integral, de acordo com o projeto e a vontade de Deus’” (Instrução Donum vitae, CDF, intr. 2).
A Igreja não aceita a inseminação artificial, nem homóloga nem heteróloga. E ela expõe as razões disso:
“As técnicas que provocam uma dissociação do parentesco, pela intervenção de uma pessoa estranha ao casal (doação de esperma ou de óvulo, empréstimo de útero), são gravemente desonestas. Estas técnicas (inseminação e fecundação artificiais heterólogas) lesam o direito da criança de nascer de um pai e uma mãe conhecidos dela e ligados entre si pelo casamento. Elas traem “o direito exclusivo de se tornar pai e mãe somente um por meio do outro” (CIC § 2376).
“Praticadas entre o casal, estas técnicas (inseminação e fecundação artificiais homólogas) são talvez menos claras a um juízo imediato, mas continuam moralmente inaceitáveis. Dissociam o ato sexual do ato procriador. O ato fundante da existência dos filhos já não é um ato pelo qual duas pessoas se doam uma à outra, mas um ato que remete a vida e a identidade do embrião para o poder dos médicos e biólogos, e instaura um domínio da técnica sobre a origem e a destinação da pessoa humana. Tal relação de dominação é por si contrária à dignidade e à igualdade que devem ser comuns aos pais e aos filhos”. “A procriação é moralmente privada de sua perfeição própria quando não é querida como o fruto do ato conjugal, isto é, do gesto específico da união dos esposos… Somente o respeito ao vínculo que existe entre os significados do ato conjugal e o respeito pela unidade do ser humano permite uma procriação de acordo com a dignidade da pessoa” (§2377).
A Igreja aproveita esse assunto, para nos lembrar que ninguém tem o direito a um filho.
“O filho não é algo devido, mas um dom. O “dom mais excelente do matrimônio” e uma pessoa humana. O filho não pode ser considerado corno objeto de propriedade, a que conduziria o reconhecimento de um pretenso “direito ao filho”. Nesse campo, somente o filho possui verdadeiros direitos: o “de ser o fruto do ato específico do amor conjugal de seus pais, e também o direito de ser respeitado como pessoa desde o momento de sua concepção” (CIC § 2378).
Por fim, a Igreja recomenda aos casais inférteis unirem o seu sofrimento, corajosamente, à cruz de Cristo.
“O Evangelho mostra que a esterilidade física não é um mal absoluto. Os esposos que, depois de terem esgotado os recursos legítimos da medicina, sofrerem de infertilidade unir-se-ão à Cruz do Senhor, fonte de toda fecundidade espiritual. Podem mostrar sua generosidade adotando crianças desamparadas ou prestando relevantes serviços em favor do próximo” (CIC § 2379).
Nossa fé nos ensina que só os egoístas desperdiçam a vida; portanto, mesmo que os casais inférteis não possam ter seus filhos naturais, poderão ter seus filhos “do coração”; que não deixam de ser menos filhos. Quantos filhos adotados dão mais alegria a seus pais que os filhos naturais! Jesus não teve um pai natural na terra; mas teve um grande pai adotivo: São
José.
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aconteceu o 15º ECC da Paróquia São José...


Neste último fim de semana (22,23 e 24/07),  aconteceu o 15º ECC (Encontro de Casais com Cristo) da Paróquia São José em Mairinque, quando mais de 35 casais de nossa cidade fizeram uma forte experiência de encontro consigo mesmos e com Jesus.

E já temos novas fichas para que novos casais participem em 2012, onde terão a oportunidade de entenderem melhor o inestimável dom do Matrimônio e se engajarem nos trabalhos missionários de nossa Igreja.

Agradecemos a Deus por todas as graças derramadas sobre as famílias, sacerdotes, religiosos e leigos engajados na missão de ACREDITAR na família para investir no futuro da humanidade. Pois, a Família é projeto de Deus!!!

Aos 35 novos casais do ECC de nossa Paróquia os nossos parabéns.

Sejam bem-vindos à família ECC!

Abraço fraterno,
Dirigentes 2011.

Mais informações do ECC: 011 6489-5581 / 011 7201 2936  

Missa da Família e Vigília do ECC

Aconteceu no último dia 09/07, mais uma Missa da Família e  Vigília do ECC da Paróquia São José, com a presença do Padre Reinaldo Bento.

Logo após o encerramento da Missa da Família, o sacerdote expôs Jesus Sacramentado sobre o altar, onde o casal Daniel e Lucinda,  junto com músicos do ECC, conduziram a vigília e adoração, sendo encerrada às 23h00.




quarta-feira, 29 de junho de 2011

Paróquia São José celebra a solenidade de Corpus Christi com missa e procissão

A Paróquia São José celebrou na última quinta-feira, 23, a Solenidade de Corpus Christi, a festa do Corpo e Sangue de Cristo.

A festividade é a Celebração da Eucaristia e surgiu na Idade Média. Ela é celebrada sempre às quintas-feiras -  em alusão à quinta-feira da semana santa, quando foi instituído o sacramento da eucaristia -  após as solenidades dominicais da Ascensão do Senhor, Pentecostes e Santíssima Trindade, sendo uma das datas mais importantes para nós católicos.

A celebração eucarística foi presidida pelo Vigário Paroquial Pe. Reinaldo Bento, às 16 horas, na Igreja Matriz, com a participação do Pároco Pe. Paulo Mercieca. Em seguida, foi realizada procissão pelas ruas que circundam a praça D. José Gaspar D`Fonseca, do centro da cidade, retornando até a Igreja Matriz, onde o Padre Reinaldo abençoou os fiéis com o santíssimo sacramento. 

domingo, 26 de junho de 2011

Eucaristia é o coração que dá vida à Igreja, afirma Bento XVI


Vaticano, 26 Jun. 11 / 02:28 pm (ACI/EWTN Noticias)


Ao presidir hoje a reza do Ângelus dominical perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro no Vaticano, o Papa Bento XVI assinalou que "a Eucaristia é como coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja". 
Em sua reflexão no dia em que na Itália e em muitos outros países se celebra a Solenidade do Corpus Christi, a festa da Eucaristia, o Papa recordou que este sacramento foi instituído por Cristo mesmo na Última Ceia "e que constitui o tesouro mais precioso da Igreja".
"A Eucaristia é como o coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja: um organismo social completamente baseado sobre o laço espiritual, mas concreto, com Cristo", explicou o Pontífice.Sem a Eucaristia, prosseguiu, "Sem a Eucaristia, a Igreja simplesmente não existiria. É a Eucaristia, de fato, que faz de uma comunidade humana um mistério de comunhão, capaz de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus".
"O Espírito Santo, que transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo, transforma também quantos o recebem com fé em membros do corpo de Cristo, tanto que a Igreja é realmente sacramento de unidade dos homens com Deus e deles entre si".
O Papa também afirmou que "em uma cultura sempre mais individualista, como aquela em que estamos inseridos nas sociedades ocidentais, e que tende a difundir-se em todo o mundo, a Eucaristia constitui-se como uma espécie de "antídoto", que age nas mentes e nos corações dos fiéis e continuamente semeia nesses a lógica da comunhão, do serviço, da partilha, em suma, a lógica do Evangelho".
Depois de recordar a experiência de comunhão dos Apóstolos ao redor da Eucaristia, o Papa recordou que "a Igreja, apesar dos limites e erros humanos, continuou a ser no mundo uma força de comunhão. Pensemos especialmente nos períodos mais difíceis, de prova: o que significou, por exemplo, para os Países submetidos a regimes totalitários, a possibilidade de reencontrar-se na Missa Dominical!"
"Como diziam os antigos mártires de Abitene: "Sine Dominico non possumus" – sem o "Dominicum", isto é, sem a Eucaristia dominical não podemos viver. Mas o vazio produzido pela falsa liberdade pode ser muito perigoso, e então a comunhão com o Corpo de Cristo é remédio para a inteligência e a vontade, para reencontrar o gosto pela verdade e pelo bem comum".
Bento XVI concluiu sua reflexão invocando a Virgem Maria, quem o Beato João Paulo II definiu como "Mulher eucarística". 
“Na sua escola, também a nossa vida torne-se plenamente "eucarística", aberta a Deus e aos outros, capaz de transformar o mal em bem com a força do amor, esforçada em favorecer a unidade, a comunhão, a fraternidade", exortou.
Depois de saudar os fiéis em várias línguas o Papa outorgou a todos a sua bênção apostólica.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O que é um amor de verdade?

Não existe nada mais importante que a família. Quando Deus quis que a humanidade existisse, Ele fez um projeto: " Eu quero que o homem e a mulher exista". Deus os fez com suas diferenças, mas com a mesma natureza, com a mesma beleza e disse: "Crescei e multiplicai". 
Deus diz para o casal: Vocês serão uma só carne. Quem não entender isso não entendeu o desígnio de Deus no casamento. Que não exista mentira, infidelidade no casamento. Se for assim não podemos chamar de casamento. Casamento é unidade, é transparência, mas tudo isso começa no namoro. 
Chegamos a uma conclusão, o casamento é sagrado. Foi Deus quem fez o casamento. Essas realidades são sagradas.
Começamos a construir uma casa pelo alicerce, primeiro se lançam as bases, aí está o namoro. Muito telhado desaba porque as colunas e os alicerces não foram solidificadas.
Deus usou como modelo para criar o homem e a mulher, Ele mesmo. Somos belos e importantes. Olhe para a Cruz de Cristo que você vai ver o valor que você tem.
Ou entendemos o que é o amor de Deus ou não seremos felizes. O amor de Deus nos conduz a doação a fazer o outro feliz. Hoje há uma inversão de valores, as pessoas estão chamando o egoísmo de amor.
O que fazemos com a laranja? cortamos, retiramos tudo o que ela tem, destruímos a laranja para nos satisfazer. Vocês estão vendo como a concepção da palavra amor está invertida?Está destruída? Usamos de forma egoísta as pessoas.
Temos que aprender o que é o amor de Deus. Amar não é desfrutar do outro. Amar é estar disposto a ir a cruz por causa do outro.
O casamento não é um mar de rosas , é uma missão. Amar é fazer sacrifício pelo outro.

[Trecho da palestra de Prof Felipe Aquino - Acampamento para namorados na Canção Nova, Junho 2011, em Cachoeira Paulista]

Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 14 de junho de 2011

Festa de Nossa Senhora de Fátima

No último dia 22 de maio, uma procissão dedicada a Nossa Senhora de Fátima, saiu às 15h00, de frente a Igreja de São João Batista (Jd. Cruzeiro)  em direção a Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Bº Setubal), onde aconteceu a Missa em louvor a memória votiva pelo dia de Nossa Senhora de Fátima, comemorado no dia 13 de maio.

Foi uma tarde repleta de graças e bênçãos em nossas vidas e na vida daqueles que por lá estiveram presentes, Pe. Paulo Mercieca, ministros da eucaristia, Comunidade Santa Cecília, Comunidades da Paróquia São José,  entre outros.

Por fim, encerramos com a benção e distribuição do bolo de Nossa Senhora de Fátima, onde todos os presentes se confraternizaram.

Os casais integrantes do Círculo de Estudos do ECC – coordenado pelo casal Cláudia e Batista, foram os responsáveis pela organização deste belíssimo momento de espiritualidade, e agradecem a participação e colaboração de todos, de modo especial a GCM - Guarda Civil Municipal e ao Departamento de Trânsito.

Que a virgem de Fátima interceda sempre por nós junto a Jesus.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Matrimônio é união de amor entre homem e mulher para a vida toda, afirma o Papa

Vaticano, 08 Jun. 11 / 12:09 pm (ACI/EWTN Noticias)



Ao presidir a audiência geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI recordou sua recente viagem à Croácia no dias 4 e 5 de junho, e explicou que "o Matrimônio por aquilo que é, isto é, a união de um homem e de uma mulher que, com a graça de Cristo, amam-se e ajudam-se por toda a vida, na alegria e na dor, na saúde e na doença".
O Santo Padre recordou que a ocasião principal desta visita era " a 1ª Jornada Nacional das famílias croatas, culminada na Concelebração eucarística do domingo pela manhã, que teve a participação, na área do Hipódromo de Zagreb, de uma grande multidão de fiéis. Foi, para mim, muito importante confirmar na fé, sobretudo as famílias, que o Concílio Vaticano II chamou de "igrejas domésticas".
"Na Europa de hoje, as Nações de sólida tradição cristã tem uma especial responsabilidade em defender e promover o valor da família fundada no matrimônio, que permanece sendo decisiva tanto no campo educativo quanto no social. Essa mensagem tinha, portanto, uma particular relevância para a Croácia, que, rica pelo seu patrimônio espiritual, ético e cultural, está próximo a entrar na União Europeia".
Na Missa para as famílias, continuou o Papa, "destaquei o dom e o compromisso da comunhão na Igreja, bem como de encorajar os cônjuges na sua missão. Em nossos dias, enquanto infelizmente se constata o multiplicar-se das separações e dos divórcios, a fidelidade dos cônjuges tornou-se por si mesma um testemunho significativo do amor de Cristo, que permite viver o Matrimônio por aquilo que é, isto é, a união de um homem e de uma mulher que, com a graça de Cristo, amam-se e ajudam-se por toda a vida, na alegria e na dor, na saúde e na doença".
"A fé em Deus que é Amor transmite-se antes de tudo com o testemunho de uma fidelidade ao amor conjugal, que se traduz naturalmente em amor pelos filhos, fruto dessa união. Mas essa fidelidade não é possível sem a graça de Deus, sem o sustento da fé e do Espírito Santo".
Bento XVI se referiu logo à vigília com os jovens, na tarde do sábado, aos quais disse que "Deus lhes busca primeiro e mais do que eles mesmos buscam a Ele. É essa a alegria da fé: descobrir que Deus nos ama por primeiro! É uma descoberta que nos mantêm sempre discípulos, e, portanto, sempre jovens no espírito!".
O Papa recordou logo as Vésperas na Catedral de Zagreb com os bispos, sacerdotes, religiosos e seminaristas, aonde está "a monumental tumba do Beato Cardeal Alojzije Stepinac, Bispo e Mártir. Ele, em nome de Cristo, opôs-se com coragem primeiro aos abusos do nazismo e do fascismo e, depois, àqueles do regime comunista".
O Santo Padre disse que no encontro com representantes da sociedade civil e do mundo político, acadêmico, cultural e empresarial, e com o corpo diplomático e os representantes religiosos, no Teatro Nacional de Zagreb, pôde “homenagear a grande tradição cultural croata, inseparável da sua história de fé e da presença viva da Igreja, promotora ao longo dos séculos de múltiplas instituições e, sobretudo, formadora de ilustres buscadores da verdade e do bem comum”. 
"Mais uma vez, tornou-se evidente a todos nós a profunda vocação da Europa, que é aquela de custodiar e renovar um humanismo que tem raízes cristãs e que se pode definir "católico", isto é, universal e integral".
Um humanismo, explicou, "que coloca ao centro a consciência do homem, a sua abertura ao transcendente e, ao mesmo tempo, a sua realidade histórica, capaz de inspirar projetos políticos diversificados mas convergentes na construção de uma democracia substancial, fundada sobre valores éticos enraizados na própria natureza humana". 
Finalmente o Papa agradeceu a todos os que rezaram por sua viagem e pediu que "por intercessão da Virgem Maria, Rainha dos Croatas, que tudo quanto eu pude semear produza frutos abundantes para as famílias croatas, para toda a Nação e para toda a Europa".
Em sua saudação os peregrinos de língua portuguesa, o Papa disse: “sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, de modo especial a quantos vieram de Portugal e do Brasil com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. Desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades. Ide em paz!”